




O dia amanheceu em Nova Delhi. Teríamos adiante um dia para conhecer a capital atual da Índia. Delhi era o nome da capital até que os ingleses, ao subjugarem a Índia como uma colônia, acrescentando a palavra “nova” à cidade para designar a área administrativa inglesa, construída nos padrões britânicos.
Inicialmente fomos em direção ao Templo Lótus, um templo de arquitetura arrojada (foto 1) onde abriga as atividades do movimento ecumênico chamado de Bahai e que se desenvolve em todo o mundo. A arquitetura lembra a Ópera de Sidney, um dos cartões postais da Austrália. Ouvimos dizer que o mega templo foi concebido pelo mesmo arquiteto que criou a Ópera de Sidney. Infelizmente, hoje, segunda-feira, o templo era fechado para manutenção, o que nos obrigou visitar o interior do templo em outro momento, se houver tempo.
Entre um lugar e outro no trânsito intenso de Nova Delhi, conversávamos com o nosso motorista Anwar. (foto 2) Pessoa simpática e amável e que foi nos esclarecendo nossas curiosidades sobre o cotidiano do povo hindu. Perguntamos por que víamos tantas mulheres trabalhando pesado e o homens nem tanto. Ele esclareceu que isso não é verdade. As mulheres muito pobres realmente se sujeitam a trabalhos pesados como forma de garantir dinheiro para a família, mas que no geral a mulher cuida da casa e dos filhos e que o homem é quem mantém toda a família. Isso se justifica mesmo pois em toda a Índia, os postos de trabalho e as ruas são predominantemente lotados por homens. Ele disse ainda que família é algo sagrado na sociedade hindu. A separação de casais é proibida e que homens e mulheres se casam (normalmente os casais são escolhidos pelos pais) e que a infidelidade conjugal atinge no máximo 15% dos casais em cidades grandes e quase nada em cidades pequenas. Outra curiosidade foi sobre o famoso sistema de castas que o ocidente tanto fala mal. Ele disse que define uma casta é o sobrenome de família. A casta brahmane (normalmente recebem o título de Pandit) e é uma espécie de classe alta de nosso ocidente, mas existem aqueles que perderam riqueza e se apresentam também como uma espécie de classe média). Os de sobrenome singh pertencem à casta de comerciantes e pessoas da segurança do Estado Indiano, chamados de vaychas e cxatrias respectivamente. E os shudras que são os de castas que equivalem mais ou menos aos nossos pobres e miseráveis do Brasil. Misturar nome de famílias entre as castas se tornou uma heresia, quando isso ocorre, raramente, é motivo de escândalos sociais e pode gerar a morte de membros de famílias inteiras. O certo é que ao andar pelas ruas da Índia não é possível perceber nada disso, exceto que alguns são ricos e outros são muito pobres, ao mesmo estilo de qualquer cidade capitalista desse mundão injusto que vivemos hoje. Outra curiosidade é o uso quase obrigatório de bigodes para os homens. Segundo o nosso amigo Anwar, o bigode significa masculinidade. Homens sem bigode são vistos como fracos pelas mulheres indianas.
Continuando o trajeto paramos em uma área onde se abriga prédios da administração pública do Governo Indiano. Uma área construída em parte pelos ingleses ou sob sua influência. É parada obrigatória no Índia Gate (Portão da Índia) (foto 3), uma espécie de Arco do Triunfo da capital da Francesa. Trata-se de um monumento erguido para comemorar a independência da Índia da dominação inglesa e é um dos pontos turísticos dos indianos que reverenciam a pátria, com muitas escolas visitando a área o tempo todo. (foto 4) O jardim da região é ricamente tratado e nos dá a idéia do poderio indiano.
Na capital o antigo e o novo sempre estão à volta dos visitantes e moradores.
Passamos no Lakshmi Temple (Templo de Lakshmi). (foto 5) Um templo mantido por uma família indiana muito rica. Nele é possível meditar com as principais deidades indianas: Vishnu, Krishna, Shiva, Durga, Hanumam, Ganesha e principalmente Venerável Lakshmi a Deusa que promove a riqueza material e também a espiritual. Infelizmente não foi possível fotografar o templo por dentro, pois é proibido. Mas a fachada pode trazer uma idéia do interior, onde muitos de nós sentimos paz de espírito e mais uma vez gratidão de Deus por ter aquela vivência.
Seguimos então para o almoço em uma das lojas Mc Donalds da capital, em um bairro onde floresce uma espécie de classe média indiana e novamente o grupo foi às compras, principalmente em uma das Lojas de produtos cosméticos, chamada Himalaya, de excelente qualidade e com base em ingredientes naturais. Pra variar, o fluxo de pessoas comprando e circulando era intenso e os preços, para os nossos bolsos, excelentes.
A noite estava finalizando, era preciso ir para o Hotel, pois o dia de amanhã novamente madrugaremos para a última etapa turística de nossa viagem: a sagrada cidade de Rishikesh... continue conosco!
Inicialmente fomos em direção ao Templo Lótus, um templo de arquitetura arrojada (foto 1) onde abriga as atividades do movimento ecumênico chamado de Bahai e que se desenvolve em todo o mundo. A arquitetura lembra a Ópera de Sidney, um dos cartões postais da Austrália. Ouvimos dizer que o mega templo foi concebido pelo mesmo arquiteto que criou a Ópera de Sidney. Infelizmente, hoje, segunda-feira, o templo era fechado para manutenção, o que nos obrigou visitar o interior do templo em outro momento, se houver tempo.
Entre um lugar e outro no trânsito intenso de Nova Delhi, conversávamos com o nosso motorista Anwar. (foto 2) Pessoa simpática e amável e que foi nos esclarecendo nossas curiosidades sobre o cotidiano do povo hindu. Perguntamos por que víamos tantas mulheres trabalhando pesado e o homens nem tanto. Ele esclareceu que isso não é verdade. As mulheres muito pobres realmente se sujeitam a trabalhos pesados como forma de garantir dinheiro para a família, mas que no geral a mulher cuida da casa e dos filhos e que o homem é quem mantém toda a família. Isso se justifica mesmo pois em toda a Índia, os postos de trabalho e as ruas são predominantemente lotados por homens. Ele disse ainda que família é algo sagrado na sociedade hindu. A separação de casais é proibida e que homens e mulheres se casam (normalmente os casais são escolhidos pelos pais) e que a infidelidade conjugal atinge no máximo 15% dos casais em cidades grandes e quase nada em cidades pequenas. Outra curiosidade foi sobre o famoso sistema de castas que o ocidente tanto fala mal. Ele disse que define uma casta é o sobrenome de família. A casta brahmane (normalmente recebem o título de Pandit) e é uma espécie de classe alta de nosso ocidente, mas existem aqueles que perderam riqueza e se apresentam também como uma espécie de classe média). Os de sobrenome singh pertencem à casta de comerciantes e pessoas da segurança do Estado Indiano, chamados de vaychas e cxatrias respectivamente. E os shudras que são os de castas que equivalem mais ou menos aos nossos pobres e miseráveis do Brasil. Misturar nome de famílias entre as castas se tornou uma heresia, quando isso ocorre, raramente, é motivo de escândalos sociais e pode gerar a morte de membros de famílias inteiras. O certo é que ao andar pelas ruas da Índia não é possível perceber nada disso, exceto que alguns são ricos e outros são muito pobres, ao mesmo estilo de qualquer cidade capitalista desse mundão injusto que vivemos hoje. Outra curiosidade é o uso quase obrigatório de bigodes para os homens. Segundo o nosso amigo Anwar, o bigode significa masculinidade. Homens sem bigode são vistos como fracos pelas mulheres indianas.
Continuando o trajeto paramos em uma área onde se abriga prédios da administração pública do Governo Indiano. Uma área construída em parte pelos ingleses ou sob sua influência. É parada obrigatória no Índia Gate (Portão da Índia) (foto 3), uma espécie de Arco do Triunfo da capital da Francesa. Trata-se de um monumento erguido para comemorar a independência da Índia da dominação inglesa e é um dos pontos turísticos dos indianos que reverenciam a pátria, com muitas escolas visitando a área o tempo todo. (foto 4) O jardim da região é ricamente tratado e nos dá a idéia do poderio indiano.
Na capital o antigo e o novo sempre estão à volta dos visitantes e moradores.
Passamos no Lakshmi Temple (Templo de Lakshmi). (foto 5) Um templo mantido por uma família indiana muito rica. Nele é possível meditar com as principais deidades indianas: Vishnu, Krishna, Shiva, Durga, Hanumam, Ganesha e principalmente Venerável Lakshmi a Deusa que promove a riqueza material e também a espiritual. Infelizmente não foi possível fotografar o templo por dentro, pois é proibido. Mas a fachada pode trazer uma idéia do interior, onde muitos de nós sentimos paz de espírito e mais uma vez gratidão de Deus por ter aquela vivência.
Seguimos então para o almoço em uma das lojas Mc Donalds da capital, em um bairro onde floresce uma espécie de classe média indiana e novamente o grupo foi às compras, principalmente em uma das Lojas de produtos cosméticos, chamada Himalaya, de excelente qualidade e com base em ingredientes naturais. Pra variar, o fluxo de pessoas comprando e circulando era intenso e os preços, para os nossos bolsos, excelentes.
A noite estava finalizando, era preciso ir para o Hotel, pois o dia de amanhã novamente madrugaremos para a última etapa turística de nossa viagem: a sagrada cidade de Rishikesh... continue conosco!
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