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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

DIA 03/02/2009 – AINDA EM AGRA E A CAMINHO DO RAJASTÃO
























































Depois de um lanche rápido no Hotel e carregar os carros com as bagagens, seguimos para o Red Fort (forte vermelho, por causa da rocha avermelhada (arenito) utilizada na construcao) ou Forte de Agra é uma construção tombada pelo Patrimônio Histórico Mundial da UNESCO e é anterior à construção do Taj Mahal, desde o periodo do dominio Persa e Mongol. Uma construção de árabes que invadiram os Hindus (aliás, quase tudo que se vê é a pujança do espírito de guerra da expansão islâmica, o hinduismo original fica meio que sufocado por inúmeras histórias de invasão que o povo Hindu sempre sofreu, mas que sobrevivem heroicamente), que serviu de fortaleza e também de moradias de reis e imperadores.
A construção é impressionante, o visitante se perde dentro dos inúmeros ambientes. O Red Fort também fica na margem esquerda do Rio Yamuna e dele tem ampla visão de todo o vale do Rio sagrado. De lá também se avista o Taj Mahal nos fundos. (foto 1) Na entrada do forte cenas curiosas de reformas em execução com a participação de mulheres carregando argamassas e os homens apenas preparando a mistura. (foto 5) As mulheres aqui parecem suar mais do que os homens... risos... No interior do Forte, esquilos recebem os turistas e ficam à procura de alguma comidinha... foi emocionante para alguns de nós sentir o esquilo comer em nossas mãos. (foto 4)
As cenas do Forte podem falar por si só. (fotos 2 e 3)
Por volta das 14 horas, novamente "pé na estrada" rumo à cidade de Jaipur capital do estado do Rajastão, que fica a mais ou menos 200 km de Agra. Gastamos umas 7 horas de viagem, parando umas duas horas para lanches. Ou seja, por aqui a maioria dos motoristas anda a 80 km por hora e a viagem passa a ter uma sensação de eternidade.
No trajeto, cenas impressionantes das estepes e do cotidiano de vilarejos. A todo momento cruzávamos com búfalos e camelos (por aqui os camelos fazem o papel de nossos cavalos ai no Brasil), pelas rodovia (foto 8) que, diga-se de passagem, próximo aos grandes centros como estes que estamos passando, dão de mil em relação às nossas rodovias.
Além disso, chamava-nos a atenção inúmeras oficinas de materiais utilizados em construção de casas e templos, paramos para verificar e qual não é a surpresa de vermos que em vez de argamassa (cimento), os trabalhadores entalham na rocha do Rajastão (arenitos), os mesmos desenhos que encontramos nos fortes e castelos antigos, ou seja, a tradição do entalhe e das belezas decorativas de paredes, tetos, muros, está preservada por aqui. (foto 6) Mulheres buscam água (foto 7) em poços artesianos, pois estamos no inverno aqui e simplesmente os rios secam e as cisternas d’água também.
Chegando em Jaipur, uma cidade de 10 milhões de habitantes, o congestionamento e o barulho apagou o silêncio das cenas semi-desérticas que atravessamos. Passamos por Ruas congestionadas e com aparência de assustar muitos ocidentais. Entre nós, a expectativa da qualidade do Hotel que o nosso Guia nos reservara. Surpresa!!! Em uma esquina de bairro de aparência elitizada para os padrões indianos, pessoas em uma escada seguravam guirlandas (colares de flores que demonstram afeto a pessoas veneráveis e aos deuses de templos), com flores amarelas e muitos de nós pensamos que se tratava de alguma festa, principalmente de casamento (janeiro é o mês dos casamentos em toda a Índia, soltam até fogos de artifício). Nossos carros pararam e vimos que a recepção era para nós, recebemos com encantamento as guirlandas e a tilaka entre as sobrancelhas. (foto 9) O Hotel Vinayak Villa é novo em folha e cuidadosamente cuidado nos ambientes. Tomamos o nosso merecido banho quentinho, tomamos um lanche por ali mesmo e nos deliciamos em boa noite de sono em lençóis novinhos, em tecido delicioso, e quarto limpinho, com piso de mármore e cheirosinho! Que bom !!!

Um comentário:

  1. Voces estão chiquéeeeeeeeeeeeeeeerrimos de guirlandas e tilakas!!!!!
    Aliás, recepção justíssima, depois de tanto viajar, estradas cansativas, hóteis ruins... a Índia estava devendo essa prá voces!!!!!
    Beijos.

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