O grupo foi orientado para acordar às 4 horas da manhã, pois teríamos uma longa jornada de ônibus a percorrer. O grupo foi distribuído em 2 micro-ônibus. Ainda noite pegamos a direção Nordeste da cidade de Mahe e também do estado de kerala. Estávamos indo em direção ao interior da Índia. Para se ter uma idéia, visitamos uma região que assemelha a algo no Brasil como sairmos de Minas Gerais e irmos para as praias do Espírito Santo ou de São Paulo, em que temos que sair dos planaltos interioranos em que vivemos para e então descer a nossa linda Serra do Mar. Aqui fizemos um movimento inverso, saímos da Praia do Mar Arábico e então começamos a subir numa espécie de Serra do Mar. O sol ainda não havia nascido completamente quando fizemos a primeira parada para ver os imponentes morros que estávamos subindo e abaixo avistávamos inúmeras colinas em direção ao mar. (foto 2) Foi emocionante ver o sol nascer as montanhas se descortinarem para as nossas visões. À medida em que deixávamos os coqueirais do litoral para baixo, uma linda floresta subtropical (parecida com a nossa Floresta Atlântica, só que mais rala), ia tomando lugar. O canto dos corvos estava sendo substituído por uma sinfonia de cantos de pássaros que acordavam. Enfim alcançamos o alto dessas montanhas em direção ao interior da Índia. Neste momento, muitos membros do Grupo fecharam os olhos e em silêncio sentiram aquele lugar e aquele instante. A reflexão: com que direito nós humanos interferimos tanto na forma como a natureza da Terra indica que devemos viver? O que temos feito com as nossas vidas, impondo-nos ritmos tão fora da vida terrestre?
A História continua... leia a próxima edição!
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Essa reflexão de voces sobre o respeito ao ritmo da natureza, não poderia ter sido feita em lugar mais adequado, e vamos receber essa energia aqui!
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