


Depois de almoço em que todos comeram com as mãos, ao estilo hindu, seguimos para o Templo de Tirunelli. (foto 3) O lugar é encravado em região montanhosa. É antigo e em devoção a Maha Vishnu. Dizem que Shri Rama (uma encarnação do próprio Vishnu) deixou suas marcas com os pés nesta região. (foto 2) O templo está em reforma e infelizmente não deixaram nós entrarmos, alegando que era de acesso apenas para os Hindus. Foi uma pena! Pois muitos de nós somos hinduístas do Brasil! A energia do lugar é fantástica, principalmente no lago onde os monges do Templo tomam seus banhos por volta das 4 h e 30 minutos da manhã. Imagino a disciplina deles, pois a água é geladíssima! Neste lugar a emoção para muitos: pela primeira vez na viagem, e ineditamente na época de inverno (lembre-se que estamos no hemisfério norte e as estações invertem, no Brasil é verão e aqui é inverno), pudemos contemplar flores de lótus levemente flutuando sobre as água do lago. (foto 1). O simbolismo da flor de lótus é fantástico: é uma planta que tem suas raízes fincadas na lama e em sua superfície floresce uma linda flor perfumada; desta forma é a relação com a nossa vida espiritual, muitas vezes estamos envoltos em “lama” das ilusões da vida, mas temos nestas raízes a possibilidade de crescermos e “florirmos” e nos perfumarmos espiritualmente.
Já a noitinha seguimos ainda a pé na área do templo para banho em córrego de água que vem do alto da montanha. Era fria, mas convidava a todos para agradecer ao Senhor Vishnu a dádiva de estarmos ali naquele lugar sagrado.
Voltamos para os micro-ônibus para merecido descanso do dia. Como toda devoção implica em entrega do devoto, viajamos em torno de 4 horas, por verdadeiras vielas cortando montanhas e quase topando com outros veículos a cada momento, o descanso parecia nunca mais chegar. Enfim chegamos em uma cidade para um jantar e na seqüência seguimos para uma Tourist House. Aqui um parêntese, o Kerala é um estado predominantemente de vida rural e a maior parte dos lugares turísticos não oferecem boas acomodações e, portanto, como forma de testar a nossa devoção, o Hotel tinha estrutura bastante precária, mas pôde oferecer merecida parada depois de um dia tão intenso de Wild life (vida selvagem)! Leia o dia 21/01, foi bem interessante também!
Já a noitinha seguimos ainda a pé na área do templo para banho em córrego de água que vem do alto da montanha. Era fria, mas convidava a todos para agradecer ao Senhor Vishnu a dádiva de estarmos ali naquele lugar sagrado.
Voltamos para os micro-ônibus para merecido descanso do dia. Como toda devoção implica em entrega do devoto, viajamos em torno de 4 horas, por verdadeiras vielas cortando montanhas e quase topando com outros veículos a cada momento, o descanso parecia nunca mais chegar. Enfim chegamos em uma cidade para um jantar e na seqüência seguimos para uma Tourist House. Aqui um parêntese, o Kerala é um estado predominantemente de vida rural e a maior parte dos lugares turísticos não oferecem boas acomodações e, portanto, como forma de testar a nossa devoção, o Hotel tinha estrutura bastante precária, mas pôde oferecer merecida parada depois de um dia tão intenso de Wild life (vida selvagem)! Leia o dia 21/01, foi bem interessante também!
Lúcia,acho que do grupo eu só conheço o Hudson,não é? Mas a julgar por voces dois,se prepararam tanto prá este momento, com tamanha competência,disciplina e intensidade, que não vão ser vencidos em nenhuma forma de teste de devoção.
ResponderExcluirOi Mianja, que suas palavras sejam benditas! Obrigada pela força!
ResponderExcluirBeijão
Lúcia