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sábado, 31 de janeiro de 2009

DIA 31/01/2009 – UM DIA DE “COM”TEMPLAÇÃO – 30º DIA








































































































Mais um dia nas redondezas de Mysore!
Café tomado. Seguimos em direção ao Ashram Govindaji Gardens onde reside o Shri Narasingha Maharaja (foto 2, no lado direito), Guru de nosso querido Professor Arjun das. O trajeto é de aproximadamente 30 km até a uma pequena cidade vizinha de Mysore, chamada Srirangapatna.
O Ashram fica na margem esquerda do Rio Kaveri, é o quarto Rio mais importante da cultura Védica de um total de 6 Rios. Neste Rio sagrado acredita-se que a Deusa Ganga, quem cuida do maior Rio Sagrado dos Indianos, o Ganges, se retira de lá e descansa em local exatamente igual a área onde está localizada da cidade de Varanasi ou Benares. Neste local, vizinho ao Ashram que visitamos, ergueram um templo a Ishwara, uma das expressões do Deus Shiva – o transformador (foto 12 ).
Fomos recebidos por um Swami (foto 2 no lado esquerdo) quem cuida de toda a organização das divindades lá existentes. A maior delas é voltada a Krishna (uma das encarnações do Grande Deus Vishnu – o preservador, foto 3) O local é de paz profunda e tivemos uma aula de simbologia de todos os Deuses ali presentes e que de fato abençoa a atmosfera que estávamos usufruindo. (fotos 4 o Guru Prabhupada, foto 5 a expressão máxima de Krishna e foto 6 a expressão de Krishna de proteção contra o mal) Para completar, tivemos mais histórias sobre o Rio Kaveri, bem à sua margem ao som das águas (que de vez em quando conta com crocodilos boiando calmamente no local) (foto 1)
Depois de um novo café da manhã abençoado (foto 7), fomos visitar o Templo Ranganatha Swami, um dos mais antigos da Índia. Naquele local com uma história documentada de mais ou menos 2 mil anos, ficamos frente a frente com o Deus Rama (uma das encarnações de Vishnu, repousado sobre uma grande serpente. Uma peça inteira de rocha negra emergida do Rio Kaveri e que acreditam datar de várias eras atrás o que remete a milhares de anos atrás. O local é tão antigo que templos menores estão no mesmo complexo, reverenciado Lakshmi (Deusa da Fortuna), O Deus Shiva, O deus Hanuman (que fortalece a devoção e a força de vontade...) Enfim, o local é fascinante, faz a pessoa mergulhar na fé e de certa forma ficar em estado contemplativo. (foto 8 e 9)
Antes do almoço subimos uma colina onde está um templo mais simples do que o visitado, nele a devoção é para uma das expressões do Deus Shiva. A visão do lugar é linda, pois é possível avistar um trecho grande do Rio Kaveri (foto 9 a Deidade do Templo (foto rara), foto 10 a frente do templo e foto 11 vista panorâmica do vale do Rio Kaveri ).
O almoço foi bem vindo, pois é feito com todo o amor pela equipe do Ashram Govindaji Gardens. O grupo se espalhou pelo espaço do Ashram e um outro foi até o templo vizinho ao Ashram onde acredita-se que a Deusa Ganga visita de 12 em 12 anos. O lugar é muito visitado e pudemos acompanhar um ritual de entrega de cinzas de ente querido de uma família para as águas abençoadas do Kaveri, a cena era diferente e forte para os olhos de ocidentais como nós. (fotos 13 e 14 )
Depois de um dia de contemplação, voltamos para Mysore passando ainda em uma loja de artesanato indiano chamada de Ramasons (filhos de Rama) a loja é fascinante, o material é de primeira, mas o preço também... enchemos os olhos de beleza, mas era caro para o bolso de um brasileiro. Na seqüência fomos a uma loja de artesanato administrado pelo Governo de Mysore, chamada de Calvery, vale a pena visitar... fim de noite... de volta ao Hotel para um bom descanso, pois o dia de amanhã promete...
Seguiremos de ônibus para Bangalore, capital do estado de Karnataka e lá, no final da tarde seguimos então para o Norte da Índia, especificamente para a cidade de Nova Delhi, capital deste país de Mahabharata!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

DIA 30/01/2009 – UM DIA INTEIRO DE EXPLOSÃO DE IMAGENS – 29º DIA





































O dia amanhece em Mysore! A cidade fica em um imenso planalto retilíneo que mais se parece com uma grande planície e em seu centro um morro, onde esta o templo de Chamundi, no entorno pouca vegetação. Isso faz com que a luminosidade fique intensa, diferente das paisagens de Kerala com a imensidão dos coqueirais, quebrando um pouco da luz intensa. Todos de pé, café da manhã tomando em nosso Hotel, chamando President, bem no centrinho histórico da bela cidade.
Dentro do ônibus fomos novamente ao morro Templo de Chamundi, onde estivemos ontem a noite. Primeiramente, numa parte mais baixa do morro visitamos um monumento dedicado a Nandi, a vaca que sempre acompanha o poderoso Deus Shiva – o transformador. Nandi é muito reverenciado pelos indianos, pois dizem que a reverência a ele traz abundância, prosperidade e até mesmo um bom casamento! (foto 1) Não é a toa que as vacas são tão reverenciadas por aqui e dividem espaço das avenidas, ruas e pátios da cidade. É tudo muito exótico!
Do monumento a Nandi, voltamos para o Templo de Chamundeshwari e ficamos um bom tempo admirando a paisagem o movimento das pessoas que ali chegam com a sua fé em busca da energia do feminino do Deus Shiva que ajuda a retirar de nós, os nossos próprios demônios. (fotos 3) Logo na entrada do templo temos a figura diabólica de Mahishasura (foto 2) que segundo a lenda, conforme seu sangue caia pelo chão, reproduzia-se uma réplica diabólica sua e quem retomou o equilíbrio da natureza, matando esta figura, foi a própria Chamundi.
Depois do templo descemos de volta ao centro histórico e visitamos um Palácio de um Maharaj, construído nos últimos 25 anos do século XIX. Um palácio de mais ou menos 125 anos. A visita é indispensável, trata-se do mais belo palácio Maharaj da Índia. Uma explosão de arquitetura que mais se parece com rendas cuidadosamente bordadas em entalhes de pedras, argamassas e pisos. As cores, os vitrais, são cuidadosamente planejados. Os jardins externos são fantásticos. O palácio mais se parece com um feudo ou com uma mini cidade, com seus templos internos e até elefantes para as festividades promovidas pela família descendente que ainda vive por lá e pelo próprio governo da cidade e do estado de Karnataka. No interior do palácio nada pode ser fotografado mas pelas fotos externas você pode imaginar a dimensão do que existe por lá. Não há palavras para explicar e olha que apenas uns 30% do palácio é aberto à visitação pública. (fotos 4, 5 e 6)
Depois de um bom almoço na Pizza Hut da cidade... isso mesmo, a tal rede internacional de fast food, fomos ao mercado central de Mysore. Um verdadeiro mercado ao estilo dos séculos XVI ou XVII. Uma explosão de cheiros e cores. Fora do mercado um intenso comércio de tudo que se queira comprar na Índia. (fotos 7 e 8)
Para o primeiro dia integral de turismo, a experiência foi bastante excitante! Amanhã temos mais notícias!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

DIA 29/01/2009 – QUEM PARTE LEVA... SAUDADE DE ALGUÉM – 28º DIA






Acordamos bem cedo! Muitos de nós dormimos bem tarde, pois depois da festa de formatura em Panchakarma, tivemos que organizar as nossas malas, diga-se de passagem: espaço de mala na Índia não rende! Risos... seria preciso mesmo era de um container! No ar o clima de despedida e um nó na garganta! Foram praticamente 30 dias convivendo com profissionais amorosas, população amorosa e simples, valores esquecidos ou perdidos pela maioria de nós brasileiros. A água nos olhos foi inevitável. Os indianos, bem mais desapegados emocionalmente do que nós, ficam desconcertados ao nos ver com os olhos de cheio de água e querem de toda forma nos acolher.
Levamos um bom tempo até que as malas fossem acondicionadas no teto externo dos dois micro-ônibus. (foto 6) Por que? Como dissemos a maior parte das rodovias mais se parecem vielas, então ônibus e carros devem ser mais estreitos do que os nossos dai no Brasil.
Ainda na despedida, parte do grupo começou a realizar seus trajetos pessoais. A Carla (foto 5) seguiu viagem para um Ashram de Sivananda mais ao sul do Estado de Kerala, a ela o nosso carinho. A Adriana (foto 4) também seguiu caminho diferente, seguiria ainda hoje para Mumbai para pegar seu vôo de volta para Belo Horizonte e de lá até Itabira, a ela também o nosso carinho, continuaremos com elas em nosso pensamento e coração.
A viagem foi super tranqüila, voltamos a subir a região que se parece com a Serra do Mar e pegamos então um imenso planalto (parecido com o planalto central brasileiro), novas paisagens, um pouco mais seca do que onde estávamos se descortinou a nós. (foto 3)
À medida em que aproximávamos da cidade de Mysore, tivemos uma rodovia simples de maior qualidade e mais larga e pegamos um bom trecho de pista dupla, um pouco mais estreita do que as nossas. Mysore é uma cidade interessante. Foi aqui a capital administrativa dos ingleses no período da colonização. O agito é grande, parece um movimento de grandes metrópoles brasileiras. Aqui em Mysore muita coisa a ser feita, por aqui estão Ashrams de muitos gurus importantes (Ashram é local dedicado à devoção a grandes mestres espirituais e que possui uma obra social voluntária), gurus são seremos humanos iluminados espiritualmente e que nascem com poderes, ditos sobrenaturais aos nossos olhos, principalmente os de cura. Passaremos um dia em um desses.
A cidade é cheia de turistas e templos, além de palácios que testemunhas a história gloriosa deste país.
Anoitecendo o grupo correu para uma pizzaria, ao estilo ocidental. Foi uma festa de comilança para lembramos de nossos sabores ai no Brasil... risos... na seqüência seguimos para o mais imponente famoso Templo, dedicado a Chamunda, uma manifestação do feminino do Deus Shiva. (fotos 1 e 2 ) Foi uma visita rápida com o gosto de quero mais!
Continuem conosco!

DIA 28/01/2009 – ÚLTIMO DIA DE CURSO – O DIA DA CERTIFICAÇÃO – 27º DIA





























Enfim... chegamos em nosso último dia do curso!
Pela manhã tivemos aula sobre a terapia Rakta Mokshna. Esta terapia de certa forma é um pouco horripilante para o mundo ocidental. Trata-se de utilizar a sanguessuga para ser aplicada em regiões que apontem algum problema de circulação sanguínea. A danadinha da espécie (uma que não é venenosa) encontra em fundos de cursos de água, chega magrinha e acopla sua boquinha na forma de ventosa sobre a pele do paciente. Ali ela suga por um determinado tempo. É impressionante ver o estado em que ela inicia e o estado em que ela interrompe a terapia. (fotos 6 e 7) Os resultados são excelentes e pesquisas científicas têm sido realizadas com o animalzinho para compreender seu efeito.
Ainda pela manhã conhecemos os pontos marmas, são áreas localizadas ao longo de todo o corpo e são em número de 107. O conhecimento destes pontos se torna fundamental para que o terapeuta domine o corpo do paciente e possa massageá-los com vistas a conseguir uma melhor atuação sobre os seus desequilíbrios.
No período da tarde antes arrumarmos as nossas malas, grande parte do grupo foi até Talassery, pela última vez para tomar deliciosos sorvetes.
No retorno ao Hospital a euforia das mulheres para se arrumarem no bom estilo indiano com sarees para a formatura. Os dois homens também se arrumaram no estilo de doty (saias). A noite foi linda... com direito a repeteco de dançarinos ao estilo Michael Jacson, e o melhor, shows de mágicas que trouxeram ainda mais magia ao momento. (foto 5)
Todos muito felizes e introspectivos pela responsabilidade que temos à frente com tanto conhecimento apreendido. Enfim chegou o momento da entrega dos certificados de conclusão do curso. Um certificado sério com validação do governo do Estado do Kerala, o que não é muito comum em cursos oferecidos por toda a Índia. Nossa responsabilidade dobra com isso. A festa rolou e a emoção também. Muitos de nossos entes queridos poderiam estar conosco para compartilhar o momento. Tomara que as fotos da formatura consigam traduzir o que aqui descrevemos. (fotos 1, 2, 3 e 4)
Nos olhos de nossos terapeutas a alegria de ter um grupo que se esforçou para, em pouco tempo, dar conta de tanta responsabilidade e em nossos olhos uma eterna gratidão por estes médicos, terapeutas e pessoas em geral, que ainda conservam tanta ternura, inocência que se expressa com amor desinteressado.
Já sentimos uma dor no coração de sair da “barra da saia da mãe amorosa” que foi a terra de Kerala. Eterna Gratidão é a nossa melhor expressão!
As 6 horas da manhã de 29 de janeiro seguimos para Mysore, no estado vizinho de Karnataka... uma outra paisagem, uma outra língua, uma outra cultura... acompanhe conosco a segunda parte de nossa viagem em Mahabharata: Turismo!

DIA 27/01/2009 – PENÚLTIMO DIA DE CURSO – 26º DIA






















Amanhecemos com a responsabilidade do último dia de nossa formação/treinamento em Panchakarma. Parece que foi ontem que chegamos aqui e temos acumulado uma imensidão de técnicas, conceitos, sabedorias que, com certeza, levará muito tempo para assimilarmos e amadurecermos o que fazer com todas elas... cada estudante em seu caminho espiritual. O que dá pra perceber que um curso como este não se trata apenas de algo que se encaixa em nossa mania ocidental de sermos utilitaristas com as terapias e utilizá-las como tratamento de uma pessoa doente, mas, antes de mais nada de cuidar da própria vida espiritual de uma pessoa, ao tentar conduzí-la de um padrão de vida desequilibrado para um padrão de bem estar.
Os dois grupos tiveram aula pela manhã e também no período da tarde. Pela manhã estudamos Vanamam = Terapia que condução de vômito. Mais uma vez, lidamos com um procedimento delicado que não deve ser feito por qualquer pessoa. Em síntese, o terapeuta deve preparar um preparado medicinal composto de um tipo de noz, misturada com cálamo, sal em pedra, e uma um chá medicinal. (foto 1) O paciente ingere esta mistura e completa com goles de garapa até sentir que o líquido fica próximo à garganta. Na seqüência, naturalmente o paciente deve vomitar e o terapeuta observar os aspectos do vômito para avaliar o estado de descarga de toxinas acumuladas no estômago do paciente. O procedimento é excelente para estados de problemas estomacais, passando por epilepsia, até de insanidade mental. Tudo acompanhado rigorosamente por um terapeuta. Nas fotos você pode ver apenas o momento em que fizemos a preparação do líquido a ser ingerido.
No período da tarde voltamos, mais uma vez, na xamânia farmácia do Greens Center. Mais uma vez fomos recebidos pelo sábio Karuna que nos ensinou naquela tarde a produzir óleo e Ghee medicado, além de uma pasta de ingredientes para serem utilizados nas articulações. Veja nas fotos alguns momentos especiais que tivemos por lá. (fotos 2 e 3)
A noite foi especial. Fizemos uma noite de jantar brasileiro. Algumas colegas foram para a cozinha e mesmo com ingredientes que não são os mesmos do Brasil, tivemos um jantar de gala... risos... todos mataram a vontade do gostinho de nossa deliciosa comida! Os indianos parecem que não gostaram de nosso sabor! (fotos4, 5 e 6)
A internet voltou a ter problemas e não sabemos quando conseguiremos publicar o Blog em dia.
Até amanhã!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DIA 26/01/2009 – INDIA - REPLUBLIC DAY – 25º DIA



Hoje, 26 de janeiro de 2009, a Índia completa o seu 60º aniversário de constituição de uma República. O Brasil, em 2009 completará 120 anos de República, portanto o dobro da Índia. Vale lembrar que em 1947, o famoso Mahatma Gandhi, que já foi tema de filme de Hollywood, gerou um movimento que acabou unificando os reinos indianos contra a dominação inglesa por aqui. Naquele ano a Inglaterra literalmente foi expulsa pelos indianos, declarando sua independência e deixando de ser colônia daquele império. Isso ocorreu em 15 de agosto de 1947. Em 26 de agosto de 1949, a Índia tinha a sua primeira constituição Republicana. Portanto o 7 de setembro do Brasil (Independência de Portugal) é comemorado aqui em 15 de agosto (Independência da Inglaterra) e o nosso 15 de novembro (Constituição Republicana) é comemorado aqui em 26 de janeiro. Por que esta história toda? Fomos convidados de honra para participar do evento Republic Day, no Território Federal de Mahe que é do ladinho aqui do Hospital onde estamos. Pela data, em toda a Índia, assim como no Brasil nas datas semelhantes, é um baita de um feriado. A Índia tem histórias de diversas invasões e dominações de estrangeiros. Mahe é uma área que era de domínio Francês, encravando no reino do Sultão de Kerala. Com a Independência da Índia e a constituição República, os domínios estrangeiros tiveram que sair daqui. O governo republicano indiano para administrar interesses, criou Territórios Federais, em alguns lugares da Índia. Um desses lugares, que são minúsculos, é Mahe que tem governador diretamente indicado pelo Governo Central de Nova Delhi (Capital da Índia), mais ou menos parecido com a situação de Roraima, Amapá, Acre e Rondônia até o ano de 1988, quando ainda eram territórios federais. Voltando então ao convite feito ao nosso grupo... fomos na Festa e voltamos aos anos de 1970 no Brasil, era uma verdadeira parada militar com a participação maciça das Escolas Básicas desfilando e fazendo apresentações artísticas para os presentes. Era interessante ver o entusiasmo da população que assistia a tudo com atenção. (fotos )
Sobre os nossos estudos, uma parte do grupo terminou suas avaliações na unidade da Praia e um outro grupo estudou uma das terapias já citadas neste blog. No período da tarde os dois grupos juntos estudaram as 2 terapais: A Sneha Vasti que um tratamento exclusivamente feito com óleo medicado, introduzido no anus e Kashaya Vasti (foto ) que um tratamento feito com uma mistura de óleo medicado, decocção de ervas medicinais, mel, dentre outros ingredientes próprios a cada paciente, que também é introduzida no anus a fim de provocar sua evacuação. Ambas as terapias tem o objetivo de equilibrar o biótipo vata (elemento ar) que existe em nosso corpo e que é responsável por gerar movimento em todo o organismo e psiquismo. É uma das principais terapia do Panchakarma pois ela pode trazer muita saúde ao nosso sistema digestivo e propiciando profundo bem estar na pessoa.
Amanhã voltamos com informações de nosso penúltimo dia no estado do Kerala.

domingo, 25 de janeiro de 2009

DIA 25/01/2009 – RETA FINAL DO CURSO – 24º DIA
















Um outro grupo seguiu com suas avaliações, enquanto outro estudava terapias vistas pelo grupo que ainda não havia feito avaliação.
No período da tarde os dois grupos se juntaram e estudaram as Terapias Virechanam e Upanaha.
A Terapia Virechanam consiste em processo de purgação (evacuação) de toxinas existentes em nosso corpo. Para isso, um vaydia (médico ayurvedico) deve conhecer bastante o processo digestivo de seu paciente. Então ele ministra os medicamentos naturais para que o paciente evacue e seguindo o aspecto da evacuação, ele avaliará o momento de finalizar o processo e gradualmente retornar a uma alimentação cotidiana. A Terapia é excelente vitalizar a pessoa, eliminar as toxinas e trazer a sensação de bem estar e fortalecer seu processo digestivo. (não temos fotos deste processo, mas passamos individualmente por algo semelhante a ele)
A Terapia Upanaha é feita com o nosso famoso “emplasto” ainda utilizado em comunidades mais tradicionais em nosso país. Para isso, uma pasta com base em pós medicinais, coalhada e vinagre, ingredientes de acordo com cada caso, é aplicado sobre as articulações com algum problema, como gota, reumatismos, problemas nos ligamentos. A pasta aplicada fica com 1 cm de espessura e é coberta com folhas e plantas, como as de mamona, bananeira, etc. (fotos )
Hoje domingo, o comércio é fechado por aqui, o grupo um pouco cansado ficou “jogando conversa fora” no terraço onde fazemos nossas refeições, momentos culturais e aulas. Amanhã temos mais avaliações e novas terapias para aprender.
Nas fotos reverenciamos mais duas terapeutas que vêm nos auxiliando a engatinhar no Panchakarma, são elas: Jofina e Subi.
Aguardem mais notícias nossas!
Suba Rathree ! (Boa noite em Malayalam – a língua local)